PARA PENSAR...
Precisamos pensar no filósofo como participante da vida social no sentido de usar sua prática de pensamento, reflexão e análise no encontro de soluções para as questões que inquietam seus contemporâneos.
Em Atenas, os pensadores se encontravam, não raro, com os habitantes da cidade para discutir os problemas que os afligiam.
A participação dos filósofos em todos os níveis, torna-se fundamental para que ocorram as alterações que a sociedade almeja.
Segundo GRAMSCI o filósofo seria uma espécie de radar das inspirações coletivas.
Segundo Platão, Sócrates afirmava que " os cidadãos não terão alívio do mal, (...) nem a raça humana, creio, a não ser que os filósofos governem as cidades ou que os que hoje chamamos de reis e governantes estudem filosofia verdadeira e genuinamente, até que o poder político e a Filosofia se juntem e as diversas naturezas dos que hoje perseguem alguém até a exclusão do outro sejam forçosamente impedidas de fazê-lo" 428-347aC.
Bárbara, legal que mais uma professora de filosofia esteja com Blog! Olha, venha para o espaço do filósofo brasileiro Paulo Ghiraldelli Jr. Aqui ó: http://ghiraldelli.ning.com Acho que você soma forças na Agora dele. Além disso, ele tem um programa na TV que você poderia ajudar.
ResponderExcluirBeijos da Márcia, a Menina Virgem
Bárbara:
ResponderExcluirEm comum, temos três coisas: o amor pela Filosofia, um blog visitado pela "Menina Virgem" e morarmos em Niterói.
Das três coisas, certamente a que merece maior destaque é a primeira. Afinal, o conhecimento de alguém em comum nem sempre aproxima pessoas e o fato de morar na mesma cidade é indiferente em tempos de net.
Talvez eu esteja "invadindo" um pouco o seu espaço, visto que você indica que o "público alvo" do blog é composto pelos seus alunos... e eu não sou um deles.
De qualquer forma, arrisco-me... afinal, a Filosofia é "proteção" suficiente. Rsss.
A primeira aproximação é para refletir sobre o engajamento do filósofo.
Apesar da afirmação de Platão sobre o "Rei-filósofo", ele não foi feliz nas suas aventuras políticas em Siracusa.
Além disso, será que Hegel não está mais certo ao pensar que a Filosofia, como a coruja, só reflete/voa sobre as ações, depois delas/depois do dia transcorrido?
É certo que o filósofo pode criticar certos "enganos" no momento em que eles aparecem... mas são os erros mais crassos. Mas, lembremos, nem o inteligentíssimo Heidegger esteve imune a certo tipo de ilusão (o nazismo). E até o "engajado" Sartre sucumbiu ao dogmatismo marxista, quando já se vivia o totalitarismo de esquerda.
Gostaria de ler a continuação do seu pensamento.
Se quiser, visite o meu blog http://spinozaeamigos.blogspot.com/
Abraço.
Por esses dias, andava eu pelo Rio, quando vi um carro oficial fabricado por uma montadora japonesa. Fiquei curioso para ver a origem do carro, e identifiquei que se tratava do carro oficial do prefeito de Quissamã.
ResponderExcluirCá com os nossos botões: será que é necessário e correto uma prefeitura de uma cidade do interior do Rio possuir um carro importado para representar o menor nível do poder Executivo no Brasil?
Eu sempre penso que os carros de "trabalho" dos senhores políticos deveriam ser carros populares. É lógico que não vamos pregar que um chefe de Estado chegue a uma reunião num Fiat Uno 1.0. Mas será que não é justamente isso que deveria acontecer com um prefeito ou um vereador?
Gastos públicos excessivos, num nível tão pequeno de representatividade, não fazem falta para serem investidos em educação e saúde nas cidades?